quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Planejamento


Planejar: "definir o futuro da empresa, principalmente, suas metas, co mo serão alcançadas e quais são seus propósitos e seus objetivos" (ARAÚJO, 169, 2004), ou como "ferramenta que as pessoas e as organizações usam para administrar suas relações com o f u t u ro. É uma aplicação específica do processo decisório." (MAXIMIANO, 105, 2002).

O planejamento envolve a determinação no presente do que se espera para o futuro da organização, envolvendo quais as decisões deverão ser tomadas, para que as metas e propósitos sejam alcançados.


Níveis de Planejamento Organizacional

Dependendo da abrangência e do impacto que tem sobre a organização, podemos classificar o planejamento em três níveis principais: estratégico, funcional e operacional.

Planejamento estratégico: processo gerencial que diz respeito à formulação de objetivos para a seleção de programas de ação e para sua execução, levando em conta as condições internas e externas à empresa e sua evolução esperada. Também considera premissas básicas que a empresa deve respeitar para que todo o processo tenha coerência e sustentação. O estabelecimento de um planejamento estratégico de marketing envolve cinco atividades:

  • Definição da missão corporativa;
  • Análise da situação;
  • Formulação de objetivos;
  • Formulação de estratégias;
  • Implementação, Feedback e controle.
Planejamento tático: a atuação é em cada área funcional da empresa, compreendendo os recursos específicos. Seu desenvolvimento se dá pelos níveis organizacionais intermediários, tendo como objetivo a utilização eficiente dos recursos disponíveis com projeção em médio prazo. Em grandes empresas, identifica-se facilmente este nível de planejamento, ele se dá nos escritórios superintendências regionais. Exemplificando: No Banco do Brasil, esse planejamento ocorre nas superintendências estaduais. Seus planos de ação são desenvolvidos como forma e apoio às unidades operacionais (agências) num movimento sinérgico, objetivando o cumprimento dos objetivos e das metas estabelecidos no planejamento operacional.

Planejamento operacional: corresponde a um conjunto de partes homogêneas do planejamento tático, ou seja, identifica os procedimentos e processos específicos requeridos nos níveis inferiores da organização, apresentando planos de ação ou planos operacionais. É elaborado pelos níveis organizacionais inferiores, com foco nas atividades rotineiras da empresa; portanto, os planos são desenvolvidos para períodos de tempo bastante curtos.

Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o; http://pt.wikipedia.org/wiki/Planejamento_estrat%C3%A9gico


Planejamento e humildade para empreender


por Bruni Biscaia*

Um grande número de profissionais recém demitidos de seus empregos vislumbram a oportunidade de terem sua própria empresa, com os seus próprios funcionários, e principalmente, sem terem um chefe. Como conseguiram acumular uma quantidade considerável de capital ao longo de muitos anos de trabalho, decidem por pegar esse dinheiro e fazer um investimento, aplicando muito em seu novo empreendimento.

Geralmente, todo o processo de planejamento da empresa é feito pela própria pessoa, o empreendedor, que na maioria das vezes se considera capaz de prever qual a necessidade do mercado, a melhor forma de gestão de pessoas, toda a logistica inerente ao processo, as normas para adequação da empresa etc.

Parece que estou falando mal desses profissionais que tentam buscar novas oportunidades, acreditando em seu potencial. Longe disso, minha intenção com este texto é abordar um ponto crucial para a abertura de uma empresa – o planejamento – e principalmente a arrogância do empresário.

A partir de uma ideia bem trabalhada, o próximo passo é elaborar um plano de negócio (business plan) bem feito, em que todas as suas opiniões sobre o empreendimento sejam gravadas, a fim de que você possa visualizar “de fora” todo o cenário no qual a sua empresa irá operar.

Dedicar tempo a essa atividade é crucial para o seu sucesso inicial. Mas, levar “uma vida toda” preenchendo os espaços que restam, pode dificultar a sua inserção no mercado. A ideia é buscar um equilíbrio, tentando ao mesmo tempo em que amadurece os seus pensamentos, neste documento, partir para ação e executar as primeiras atividades de sua empresa. O plano de negócio tem de ser um instrumento presente em toda a vida da empresa, sendo dessa forma atualizado e repensado de tempos em tempos.

A boa notícia

Atualmente, existem muitas organizações de apoio a empreededores, inclusive softwares para elaboração de planos de negócio. Basta uma rápida procura pela internet que você terá uma lista de programas computacionais para lhe auxiliar nessa etapa fundamental para o sucesso de sua empresa. E se preciso não hesite em buscar apoio, não importando o estágio de vida em que o negócio se encontra. Quando se trata do seu dinheiro e do seu tempo, que ali estão sendo investidos, a melhor coisa a se fazer é contar com parcerias e com a boa vontade da sua rede de contatos.

Dificuldade para enxergar falhas

Um dos fatores que mais dificulta a visualiação de possíveis erros ao criar um business plan, é o sentimento do empreendedor de que ele tem pleno domínio sobre todos os setores de sua empresa. Humildade faz bem em todos momentos e nesse, em especial, é fundamental para que você não invista seu dinheiro de forma errada.

Dedicar tempo a sanar as suas dúvidas e a se atualizar sobre as diferentes áreas administrativas da empresa te dará mais segurança para ousar no mercado e um sentimento de que ainda há muito a aprender para empreender de forma bem sucedida.

Espero que tenha gostado dessa reflexão acerca da abertura de uma empresa e que leve em consideração todos os fatores aqui apresentados. Sinta-se a vontade para discutir, deixar uma dúvida ou dar a sua opinião no espaço de comentários. Obrigado pela atenção. Até a próxima.

*Bruno Biscaia já atuou nos setores de Marketing, de Eventos e de Planejamento e Controle da Produção. É estudante de Engenharia de Produção Mecânica na Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), autor do livro “Dinheirama” (Blogbooks) e Editor de Empreendedorismo do Dinheirama.com.

Nenhum comentário:

Postar um comentário